Colega: “Olha lá, o servidor “lovelace” é teu não é?
Eu: “Sim. Porquê?”
Colega: “Porque estava a instalar um máquina no mesmo rack e sem querer desliguei a tua máquina.”
Eu: “É pá! Era a máquina com mais uptime aqui do sítio e tu fizeste o favor de a desligar?!”
Tratava-se do servidor “lovelace” que estava com um uptime de mais de 1650 dias, um antiguinho Compaq ML370 a rolar Redhat 7.3 e que ainda tem uma configuração de Nagios a monitorizar alguns servidores e serviços. Agora já não tenho desculpa para a não desligar… mais uma a ser vendida ao peso.
Moral da história: Às vezes mais vale estar quieto. 🙂
PS- O hostname do servidor não é na realidade ‘lovelace’ mas sim um nome mais normalizado, com o parte do nome a identificar o local e a aplicação que inicialmente corria nele. O nome ‘lovelace’ foi dado para prestar homenagem a Linda Lovelace.
«O nome ‘lovelace’ foi dado para prestar homenagem a Linda Lovelace.»
…que morreu num acidente. Creio que esse acontecimento acidental veio repor a correspondência com a realidade homenageada. 😉
1650dias é obra 🙂 ja agora vai ser vendido ao peso? a 1€ o quilo? se for eu fico com ele 🙂